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Mostra Brasil abre as cortinas com visitas de intercâmbio, oficinas e muita energia

04 de Junho de 2008

 

Foi com uma apresentação de violinos do grupo "Acorda, Lucas" que os meninos do AfroReggae receberam os participantes da 2ª Mostra Brasil na manhã do último sábado

Entre as canções apresentadas, o professor Guilherme Carvalho tirou dúvidas sobre o projeto, mostrou que o instrumento também pode ser utilizado para um repertório popular e que pode ser muito bem aproveitado pelos mais jovens.

A turma que estava lá, acompanhada pelo coordenador Carlos Eduardo Vasconcelos, o Duda, já tinha certeza disso ao ver, entre os alunos, crianças de 6 anos que mostravam desenvoltura com o processo de aprendizagem. Antes da segunda parada proposta por Duda, que de seus 26 anos tem 10 de AfroReggae, a turma conheceu as instalações do Centro de Inteligência Coletiva Lorenzo Zanetti, onde são oferecidas aulas de informática para os jovens. Dali, o próximo passo foi aterrisar no mais recente espaço do AfroReggae, o Núcleo Comunitário de Cultura do Complexo do Alemão, em Ramos, Zona Norte do Rio. A música, carro-chefe da ONG, mais uma vez deu as boas-vindas. Alunos da oficina de percussão fizeram uma batucada de primeira para os participantes da 2a. Mostra Brasil.

A chegada em Vigário Geral, berço do AfroReggae, foi a mais entusiasmante. Preparados para a visita de integrantes de outras comunidades brasileiras reunidas pela 2ª Mostra Brasil, o Afro Lata iniciou os primeiros acordes, bem na entrada da comunidade. De cima da escada, os baianos do Bagunçaço já estavam animados. Encantado com a apresentação, Isaías Gomes, de 22 anos, não escondia a surpresa. "Já adorava o som deles e não sabia que o trabalho era assim, ainda mais bacana", disse o percussionista, que está em sua primeira viagem ao Rio. Além do Afro Lata, foram quatro apresentações na sede do grupo: Kitôto, Akoní, Trupe Teatro e Afro Samba. Depois de tantas demonstrações, foi a vez de aprender um pouco com o AfroReggae. O grupo se dividiu entre suas preferências, dança e percussão, sob a supervisão do diretor artístico do grupo, Johayne Hildefonso. Para Duda, acostumado a receber os visitantes, as oficinas são fundamentais. "São momentos essenciais para que haja a troca de experiências e, logo de cara, uma percepção do nosso trabalho", explica.



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